Docente de Biomedicina do UNIFEB alerta sobre epidemia de dengue em Barretos e reforça medidas de prevenção

A melhor forma de combater a doença é prevenir a proliferação do mosquito transmissor. A professora reforça algumas das principais precauções que a população deve adotar

 

A cidade de Barretos decretou estado de epidemia de dengue no dia 17 de fevereiro deste ano, após aumento nos casos notificados e confirmados. Em resposta à crescente incidência da doença, a prefeitura emitiu um decreto de emergência com vigência de 180 dias, intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A Profa. Dra. Jussara Gonçalves Vieira, docente do curso de Biomedicina do UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos), alerta sobre a gravidade da situação e destaca a necessidade de medidas preventivas e de controle. “O aumento dos casos de dengue em Barretos reflete um cenário preocupante não apenas para o município, mas para toda a região. A prevenção é a melhor forma de combater a doença, e a população deve estar engajada no controle dos criadouros do mosquito”, enfatiza.

O surto em Barretos ocorre em um contexto mais amplo de crescimento alarmante da dengue nas Américas. Em 2024, a região registrou mais de 12,6 milhões de casos, triplicando o número do ano anterior, com mais de 7.700 mortes. O Brasil foi o país mais afetado, contabilizando 10 milhões de casos e quase 5.900 óbitos.

Diante desse cenário, o UNIFEB está desenvolvendo um novo protocolo e um plano integrado de conscientização para o combate aos criadouros do Aedes aegypti. “Nosso objetivo é reduzir significativamente o índice de criadouros na cidade de Barretos, promovendo um impacto positivo na saúde da população”, explica a docente.

De acordo com a coordenadora do curso de Biomedicina do UNIFEB, Profa. Dra. Renata Miziara, a epidemia de dengue em Barretos reforça a necessidade urgente de intensificar as medidas preventivas. “O combate ao Aedes aegypti depende do esforço conjunto da população e das autoridades de saúde. A conscientização e a educação em saúde são ferramentas essenciais para minimizar os impactos dessa doença, que pode ter consequências graves”, ressaltou.

PREVENÇÃO É ESSENCIAL

A melhor forma de combater a dengue é prevenir a proliferação do mosquito transmissor. A professora Jussara reforça algumas das principais precauções que a população deve adotar:

·         Eliminar locais de acúmulo de água, como pneus, garrafas e vasos de plantas;

·         Manter quintais e terrenos limpos;

·         Trocar a água de recipientes regularmente;

·         Utilizar telas de proteção e mosquiteiros;

·         Aplicar repelentes;

·         Participar de campanhas de conscientização.

SINTOMAS E CUIDADOS

A dengue pode se manifestar de forma leve ou grave, e é fundamental conhecer os sintomas para buscar atendimento adequado. Os principais sinais de alerta incluem:

·         Febre alta (acima de 38°C), de início súbito;

·         Dor intensa no corpo e nas articulações (“febre quebra-ossos”);

·         Dor de cabeça e atrás dos olhos;

·         Fadiga e fraqueza extrema;

·         Manchas vermelhas na pele;

·         Náuseas, vômitos e falta de apetite.

Nos casos mais graves, é imprescindível procurar atendimento médico imediato se houver sinais como sangramentos, dor abdominal intensa, vômitos frequentes, tontura, confusão mental ou queda de pressão.

“A dengue pode evoluir rapidamente para um quadro grave. Por isso, é essencial manter-se hidratado, evitar automedicação com anti-inflamatórios como ibuprofeno e AAS, e procurar atendimento médico em caso de sintomas persistentes”, alerta a especialista.



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