O advogado Diogo de Paula Papel construiu sua trajetória profissional com dedicação, persistência e uma visão humanista da advocacia

Formado em 2013 pelo curso de Direito do UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos), o advogado criminalista Diogo de Paula Papel é hoje considerado um dos grandes nomes da área em Barretos e região. Pós-graduado e com uma década de atuação, ele construiu sua trajetória profissional com dedicação, persistência e uma visão humanista da advocacia.

Ao recordar a época como estudante, Diogo relembra os desafios iniciais. “Não foi muito fácil. Particularmente, para mim que havia estudado em escola pública a vida inteira, tudo era muito novo e encontrei um pouco de dificuldade no ensino superior. Mas não me deixei intimidar. Dediquei-me e, paralelamente ao curso de Direito do UNIFEB, ingressei em estágio voluntário junto ao fórum de Barretos. No curso em si, encontrei professores no decorrer dos anos que me iluminaram”, lembra

Com a conclusão da graduação, sua escolha foi definitiva. “Após o curso, iniciei minha trajetória na advocacia criminal e nela permaneço até hoje, passados 10 anos. Não me vejo noutra profissão. O mais curioso da vida é que esse sentimento já me acompanhava quando sequer pensava em cursar uma faculdade. A advocacia criminal me deu a possibilidade de, concretamente, dar voz e vez a quem não as tem. Falar em nome da liberdade. Defendê-la. Como dizia Carnelutti, sentar-se sobre o último degrau da escada, ao lado do acusado, quando todos o apontam. É claro, com Guimarães Rosa, ‘viver é um rasgar-se e remendar-se’. Assim também o é na advocacia criminal. Não existe vida fácil. O tempo inteiro lutando, no gerúndio, por uma justiça mais solidária e humana”, enfatiza o advogado.

Analisando a profissão de Direito atualmente, o egresso ressalta aspectos positivos e preocupações. “Por um lado, esperançoso, para lembrar de Paulo Freire. Afinal, inúmeras pessoas como eu estão ingressando no ensino superior e com a oportunidade de mudar drasticamente a sua própria vida e de familiares. Ter um futuro digno deveria estar ao alcance de qualquer indivíduo. De outro, preocupo-me com a qualidade do profissional do Direito, pois não podemos esquecer que há uma população carente de direitos, inclusive dos mais basilares, e, por isso, temos que encarar a administração da justiça com mais seriedade”, destaca.

Aos que desejam seguir a carreira, Diogo deixa um conselho que vai além da técnica jurídica. “O curso de Direito é, realmente, diferenciado. Permite-nos olhar a vida de uma maneira diferente. Entretanto, ele, por si só, não traz qualquer garantia de uma carreira sólida. Gilberto Amado contava que, quando ele lia um livro técnico, conhecia-se a vida por fora; mas quando se lia literatura, poesia, conhecia-se a vida por dentro. Espera-se do profissional do Direito, portanto, uma formação humanística, apoiada em literatura e poesia”, reflete.

Para o coordenador do curso de Direito do UNIFEB, Prof. Me. Leandro Alvarenga Silva, a trajetória do advogado Diogo é motivo de orgulho para a instituição. “Com dedicação, disciplina e compromisso com os valores humanísticos da advocacia, é possível conquistar destaque profissional e contribuir de forma efetiva para a sociedade. Histórias como a dele inspiram nossos alunos e reforçam nosso papel de formar profissionais preparados tecnicamente e sensíveis às demandas da justiça”, finaliza.